“Então o rei disse ao homem de Deus: “Interceda junto ao Senhor, o seu Deus, e ore por mim para que meu braço se recupere”. O homem de Deus intercedeu junto ao Senhor, e o braço do rei recuperou-se e voltou ao normal.” ( 1 Reis 13.6)
Jeroboão liderou um motim contra Roboão e tornou-se rei das tribos de Israel. O profeta Aías predissera o sucesso de Jeroboão (1Re 11.29-40). Por não controlar Jerusalém, o rei temia perder a lealdade das pessoas caso continuassem a viajar até o templo. Assim, ele instituiu a própria religião, repleta de bezerros de ouro e altares (1Re 12.25-33). Quando um mensageiro de Deus, vindo de Judá, lançou uma profecia contra o altar pagão, o rei se ofendeu. Ao apontar o dedo para o profeta a mão do rei secou instantaneamente.
Então, o rei Jeroboão pediu: “Interceda junto ao Senhor, o seu Deus”. Embora precisasse de ajuda, o rei não conseguia reconhecer Deus como aquele a quem devia adorar. O fato de Deus tê-lo curado só pode ser visto como a graça divina estendida a um rebelde. Jeroboão, porém, não entendeu assim, pois continuou a promover a própria religião. A persistente rejeição a Deus levou Jeroboão a destruir sua família.
Apesar da ameaça do rei, o profeta dispôs-se a orar por Jeroboão. Aías tinha ordens de anunciar o juízo sobre a falsa religião; no entanto, ao surgir uma oportunidade de orar pelo obstinado rei, ele não hesitou. Jesus disse: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mt 5.44).
Deus está disposto a ouvir orações em nosso favor quando não merecemos. Não devemos também hesitar em orar por outros, mesmo se acharmos que não merecem.
Stormie Omartian