Ali esteve quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Estava com os animais selvagens, e os anjos o serviam. (Marcos 1.13)
Com que frequência a palavra tentação é usada levianamente? Podemos nos referir a algum alimento como “tentador” ou dizer, rindo, que estamos “cedendo à tentação” quando compramos algo que não necessitamos de fato.
Porém, tentação não é motivo de risos. Quando ansiamos, desejamos ou somos seduzidas por algo errado, estamos experimentando a tentação em sua forma mais perigosa.
Jesus sabia o que era experimentar tentação. Logo depois de seu batismo, foi levado ao deserto pelo Espírito Santo, onde foi tentado por Satanás durante quarenta dias. (Mt 4.1-11).
Embora Jesus fosse Deus encarnado, ele era também inteiramente humano. Como um ser humano poderia suportar quarenta dias de ataque satânico intensivo? Com base no que as Escrituras descrevem sobre a vida de Cristo e seu hábito regular de passar tempo a sós com Deus, sabemos que ele não entrou despreparado nesse período de tentação. A oração e seu conhecimento das Escrituras o cingiram para a batalha. O melhor momento para orar sobre a tentação é antes de cair nela. A oração-modelo que Jesus nos ensinou é um bom começo: “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” (Mt 6.13). Podemos também repreender o inimigo com a Palavra de Deus. Para tanto, devemos lê-la e conhecê-la bem. Além disso, podemos invocar o Senhor: “Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.” (Hb 2.18).
Nenhuma de nós está imune à tentação. Nunca hesite em clamar a Deus quando for tentada. A tentação não é o pecado. Pecar ou não tem a ver com acolher a tentação ou nos voltar imediatamente para Deus.
Por Stormie Omartian