“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”. (Provérbios 28.13)
Davi, o ungido do Senhor, rei de Israel, grande guerreiro, de cuja fé falamos até hoje, é um dos maiores exemplos de como o Senhor trata com seus filhos. Tal privilégio, porém, não o impediu de pecar. O versículo acima mostra-nos, a maneira como devemos nos comportar diante das situações de pecados, que porventura venham nos ocorrer. Contudo, não foi a princípio a atitude de Davi, quando este pecou; pelo contrário, ao leu a sua história, encontramos a repreensão de Deus dirigida a ele após ter providenciado a morte de Urias, soldado do seu exército, com o intuito de desposar a mulher deste, Bate-Seba. O pior de tudo é que Davi sabia o que estava fazendo, desejou o que fez, dispôs de tempo mais do que suficiente para arrepender-se eficazmente, isto é, antes do fato consumado, mas ainda assim não quis fazê-lo. Resultado: Ira divina. No caso acima, Davi só aprendeu quando seu primogênito, fruto da união com Bate-Seba morreu, cumprindo o vaticínio do Senhor.
O que mudou desde Davi até os nossos dias? Olhando para o aspecto moral e espiritual, com relação ao pecado, nada mudou. O Deus Eterno continua imutável. Os seus desígnios, mandamentos, promessas, sanções, normas, misericórdia, amor, graça, foram e continuarão sendo imutáveis. Mas podemos nos perguntar: Então se pecamos contra Deus, estamos perdidos e não há solução? Claro que não! Diante da iminente tentação, devemos sim, clamar copiosamente ao Senhor, para que intervenha imediatamente e ajude a nos afastar do mal. Caso tenhamos consumado o pecado como Davi pecou, o caminho que temos é o que destacamos acima. Arrependimento e confissão. Deus pode e quer nos perdoar de maneira poderosa e eficiente. Ele conhece nossos corações e sabe quando estamos realmente arrependidos ou não. Por outro lado, é preciso ter cuidado, para não abusarmos da graça de Deus. (Graça quer dizer favor imerecido). Não é porque Deus perdoa que vamos pecar deliberadamente. O melhor a fazer é vigiar, para não cair em tentação. Com relação a vigilância, disse Jesus: “Olhai, vigiai e orai”. Marcos 13.33. Por isto caros leitores, não vamos permitir que o pecado estrague nossos relacionamentos, casamento, trabalho, enfim nossas vidas. Concluímos, citando um pensamento que resume, o assunto em voga: “Pecado e inferno, estão casados, até que o arrependimento, lhe apresente carta de divórcio”. Deus nos ajude a vencer o pecado.
Deus vos abençoe.