“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. (I Jo 4.20)
O que diferencia, o homem do resto da criação é que ele, como imagem e semelhança de Deus, possui intelecto e responsabilidade por seus atos. Tendo sido criado com perfeição, o homem se constituiu na coroa da criação de Deus. O livro de Gênesis nos diz que quando terminou de criar o homem e toda a criação, Ele se agradou de tudo o que fizera (Gn 1.31). Infelizmente, após a queda do homem, quando este desobedeceu a Deus, passou a experimentar as conseqüências do pecado, vindo a ser corrompido em todos os seus atos e todos os seus pensamentos. O vínculo de união que havia entre o homem e Deus foram quebrados. As escrituras nos diz que todos pecaram e destituídos foram da glória de Deus. Do momento que o homem passou a viver afastado de Deus, consequentemente começou a ter problemas com seu semelhante. Todavia, este afastamento é destruído pelo próprio Deus, mediante a ação salvadora de seu único Filho Jesus. Foi para isto que Jesus morreu na cruz do Calvário. O texto diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João, 3.16). Mas esta maravilha de Deus diz que é somente para “Aquele que nele crer” e o texto continua dizendo, no versículo 18 e 19: “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más”.
Bem, se o assunto é amor, precisamos citar I Coríntios 13. Nele encontramos a definição do amor ágape, ou seja, o amor divino. Com muita propriedade o apóstolo diz: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Vejam que o verdadeiro amor levá-los a superar qualquer obstáculo. Não temos dúvidas que o mundo seria totalmente diferente, se vivêssemos na expressão da palavra o que está descrito aqui. Concluindo, o grande amor de Deus, manifestado no homem, é descrito pela Bíblia de várias maneiras; uma delas é: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. (I João 4.20). Vejam que o exercício de amar a Deus é demonstrado na vida de nossos irmãos. Por isso, neste dia, amemos a Deus de maneira intensa. Como? Podemos começar amando nossos irmãos. Lembremo-nos que o maior de todos os mandamentos é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Nosso próximo está pertinho de nós, não vamos permitir que este dia termine, sem que tenhamos demonstrado esse amor a alguém.
Deus vos abençoe.