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O Homem sem Deus é 'Mau até os Ossos'?

Por Administrador | 26/09/2012

Princípios Bíblicos

A bíblia demonstra que o melhor dos homens é comparável a uma sebe (cerca) de espinhos e o mais reto dos homens comparável a um espinho, ou seja, todos os homens gerados segundo Adão são pecadores "O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que a sebe de espinhos; veio o dia dos teus vigias, veio o dia da tua punição; agora será a sua confusão" ( Mq 7:4 ).

Não importa as questões morais, físicas ou psíquicas do homem: tanto o melhor quanto o mais reto dos homens são igualmente pecadores (comparáveis a uma cerca de espinhos ou a um espinho) por serem gerados participantes da natureza caída de Adão. Todos os homens ‘germinaram’ de uma semente corruptível (espinheiro), a semente de Adão.

Outra figura que ilustra esta mesma realidade foi exposta por Jesus no famoso Sermão do Monte. Os homens quando nascem entram por uma porta larga (Adão) e seguem por um caminho largo que os CONDUZEM à perdição. Jesus demonstrou que, para o homem ver-se livre de tal condenação é necessário nascer de novo ( Jo 3:3 -7; Mt 7:13 -14).

 

Aplicação Prática

Compare o que a bíblia diz acerca destas quatro pessoas e aponte qual delas era mais (ou menos) pecadora (segundo Phil, depravados)?

  • Nicodemos, que era mestre, juiz, judeu e um religioso exemplar, e que, portanto, representava o melhor que a sociedade à época dispunha no comportamento e na moral ( Jo 3:1 );
  • A mulher samaritana, por ter convivido com cinco maridos e o que ela tinha não lhe pertencia ( Jo 4:18 );
  • O paralítico do tanque de Betesda, que ficou à beira do tanque por trinta e oito longos anos ( Jo 5:5 );
  • O jovem rico: apesar da religiosidade e cumpridor dos ‘mandamentos’, apegado a sua riqueza.

Embora não fosse dado à promiscuidade, Nicodemos não estava em uma posição melhor diante de Deus, se comparado à condição da mulher samaritana. Percebe-se que, diante de Deus, tanto Nicodemos quanto a mulher samaritana precisavam nascer de novo.

Do mesmo modo, tanto o Jovem rico, cumpridor dos mandamentos, quanto o paralítico, que passou trinta e oito anos deitado à beira do tanque, haveriam de perecer, caso não se arrependessem.                                                                                                    Ora, quem era ‘mais’ pecador: o paralítico ou o jovem rico? Que ‘depravação’ há em ficar trinta e oito anos à beira do tanque de Betesda esperando um anjo agitar as águas? Como poderia o jovem rico ser completamente depravado, se ele era cumpridor dos mandamentos?

Porém, o que se observa diante da mensagem do evangelho, é que, tanto o paralítico no tanque de Betesda quanto o Jovem rico precisavam arrepender-se, pois ambos, de igual modo pereceriam, caso não se arrependessem “Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” ( Lc 13:5 ).

O que diz as Escrituras

Segundo o que dispõe o profeta Miquéias, tanto o melhor quanto o mais justo dos homens são reprováveis diante de Deus e precisam nascer de novo. A reprovação divina não é por causa da moral, do comportamento, da psique, da condição física ou financeira dos homens. Os homens tornaram-se reprováveis (desagradáveis) diante de Deus por causa da condenação estabelecida em Adão. Em Adão ‘pereceu’ da terra o homem piedoso. Todos deixaram de ser retos diante de Deus ( Mq 7:2 ; Rm 3:23 ).

A bíblia informa que toda humanidade estava destituída da glória de Deus porque pecaram ( Rm 3:23 ). Ora, pecaram não por causa de questões psíquicas, físicas, morais, comportamentais, etc., antes pecaram porque foram vendidos ao pecado como escravos. É por isso que as escrituras protestam contra os judeus, pois eles pensavam que eram salvos por serem descendentes de Abraão: "Teu primeiro pai pecou, e os teus intérpretes prevaricaram contra mim" ( Is 43:27 )

A Escravidão do Pecado

Assim como os descendestes de escravos nos regimes escravocratas já nasciam sob o jugo da servidão pelo simples fato de descenderem de escravos, o homem gerado da semente corruptível (Adão) vem ao mundo sob o jugo (escravidão) do pecado, e, portanto, são pecadores ( Jo 8:34).

À época de Jesus os escravos eram iguais aos homens ‘livres’, tanto no físico quanto na psique, ou seja, o fato de serem escravos não os tornava ‘menos’ humanos que os homens livres. Porém, o que pesava (diferencial) sobre eles era o jugo imposto pela sociedade escravocrata. Semelhantemente, não é a psique, nem as emoções e nem os desejos dos homens nascidos sob a égide do pecado que os tornam diferentes dos nascidos de novo.

As emoções são pertinentes a todos os homens e contempla tanto os que estão sob o jugo do pecado quanto os que estão sob o jugo da justiça “Fostes libertos do pecado, e vos tornastes escravos da justiça” ( Rm 6:18 ). O homem com Cristo é alvo das mesmas emoções que os homens sem Deus. Ambos ficam tristes, alegres, deprimidos, motivados, choram, riem, etc. Ambos pensam, raciocinam, trabalham, etc. Ambos tem fome, sede, apetite sexual, sonham, etc.

Através do comparativo acima se conclui que, nem o pecado e nem a justiça subjugam as emoções, as sensações, os desejos e a psique do homem. Nem o pecado nem a justiça subjugam os homens através das emoções, fraquezas, desejos, etc.

O Filho do Homem

Jesus chorou, esteve aflito, angustiou-se, alegrou-se, comeu, foi às festas, ou seja, as emoções e sensações físicas de Jesus eram idênticas as dos seus irmãos carnais, porém, é certo que ele não foi sujeito ao pecado pelo fato de ter ficado aflito ou chorado ( Hb 4:15 ).

Por outro lado, não é por que os monges budistas vivem uma vida de meditação perene para afastar ou reprimir alguns sentimentos e emoções que serão livres de pecado.

Em que Jesus foi semelhante aos seus irmãos, se não nas fraquezas, emoções, sensações, desejos e psique? ( Hb 2:14 ; Mt 26:37 )

O verbo de Deus se fez carne, o que demonstra que o corpo físico não é o que vincula o homem a servidão do pecado. Assim como os filhos participam da carne e do sangue, Jesus também participou das mesmas coisas (carne, sangue), porém, sem pecado, visto que ele foi gerado de Deus ( Hb 2:14 ).

O que diferenciava o Cristo de Deus dos outros homens não era a psique (inteligência e moral superiores), ou o físico (carne e sangue), antes o diferencial estava no fato de Ele ser gerado de Deus, ou seja, sem pecado "Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus" ( 1Jo 3:9 ).

Do mesmo modo, o diferencial entre os que crêem no evangelho de Cristo e os descrentes não estão na psique ou no corpo, antes, no fato de que crêem no evangelho e foram de novo gerados segundo Deus, em espírito e em verdade.

O diferencial entre aqueles que servem e os que não servem a Deus está em que os que servem são nascidos de Deus, e os que não sevem nascidos segundo a vontade do varão, da carne e do sangue ( Jo 1:12 -13).

Para ser homem, ou seja, como ‘um de nós’, o Verbo de Deus teve que ser participante da carne e sangue, compartilhando das mesmas fraquezas e limitações pertinentes a natureza humana ( Jo 1:14 ). O fato de os homens serem sujeitos às fraquezas não se vincula e nem deriva do pecado, pois o Verbo de Deus teve que participar das mesmas fraquezas e limitações humanas para ser como ‘um de nós’.

 

Fonte:estudobiblicos.org

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