“O Senhor guardará a tua entrada, e a tua saída, desde agora e para sempre”
(Salmo. 121.8)
Terminamos um ano e começamos outro. Sem dúvidas, não há momento melhor do que este, para fazermos um correto e responsável balanço de tudo que aconteceu conosco. Nestes doze meses que se passaram, muitas coisas aconteceram. Muitos desafios, muitas vitórias ou quem sabe, algumas derrotas. No início do ano que terminamos, a esperança batia forte no peito, em função de algumas expectativas. Mas à medida que o ano passou, muitas coisas aconteceram e a frustração chegou em função de muitas coisas ruins que aconteceram. No entanto, aqui estamos começando outro ano de novo. Assim, temos diante de nós, uma vez mais, a possibilidade de irmos em busca daquilo que queríamos conquistar e não conquistamos. Ao escrever esta reflexão, meu objetivo principal, é levar o caro leitor, a fazer uma honesta avaliação não apenas do governo, do patrão, do pastor, do padre, da família, do vizinho, do amigo, mas acima de tudo, uma sincera avaliação de si mesmo. Creio que estou propondo algo extremamente difícil, pois a prática do dia a dia tem demonstrado que os seres humanos são hábeis avaliadores de seus semelhantes, mas péssimos analistas de si mesmos. É menos complicado, enxergar e apontar as falhas de nossos semelhantes, do que de nós mesmos. No entanto, a melhor maneira de nos prepararmos para o novo ano que começamos, é avaliarmos a nossa vida. Perguntas tais como: Quais são as minhas prioridades? Como estou com Deus? O que estou fazendo para melhorar o mundo? Quanto tempo gasto me doando em benefício do meu semelhante? Tenho dado a devida atenção a minha família? Ou apenas o trabalho tem sido minha principal ocupação? Valorizo mais as “coisas” do que as pessoas? Estas são algumas das perguntas, dentre outras, que não podem faltar no nosso questionário. Fazendo estas perguntas, teremos condições de avaliar o nosso desempenho, e com isto, mantermos o que está bom e corrigirmos os erros.
Em minhas seções de aconselhamentos, tenho percebido que muitas pessoas estabelecem prioridades erradas, e com isto gastam muito tempo com coisas secundárias, e omitem as principais. Fazendo assim, acabam colhendo resultados amargos, justamente por não fazer a coisa certa. Outro dia, ouvi de um pai: “Pastor não sei bem o que fazer. Tenho trabalhado diuturnamente para dar o de melhor aos meus filhos e esposa. Coloquei a disposição deles, carro, computador, celular, as melhores escolas, e, no entanto, percebo que a cada dia minha família está mais distante de mim”. Ao ouvir aquele Senhor, percebi que havia feito muita coisa, mas esquecido o principal. Na sua obstinada luta para dar conforto aos filhos e esposa, acabara se tornado um pai e esposo ausente, e quando ocorre este desequilíbrio, as coisas não funcionam. Portanto, ao e iniciar 2017, vamos rever valores, procurar dar atenção aos pequenos detalhes, mas que podem fazer grande diferença. Não deixe Deus fora de suas prioridades. Tenha tempo para Ele. Vá a Igreja com sua família regularmente, trabalhe se divirta, mas acima de tudo sirva ao Senhor nosso Deus. Assim, o versículo que destacamos acima, estará cumprindo em nossas vidas. Ele estará guardando a nossa entrada e a nossa saída. Meu desejo é que se Deus nos der a dádiva de chegar ao final deste ano, possamos comemorar muitas vitórias. Vitórias do país, de nosso estado, de nossa cidade e especialmente de nossas famílias. Vamos a luta mais uma vez.
Feliz 2017.
