“Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus”. Isaías 40.1
Vivemos em um mundo oprimido, de pessoas solitárias, sofredoras; num mundo de velhos sozinhos, crianças abandonadas, mulheres e homens divorciados, usados, deixados e esquecidos. De moços insatisfeitos e de meninas ávidas por encontrarem felicidade. O mundo no qual vivemos é um mundo cujo futuro não nos afigura esperança. Ao contrário, as dificuldades parecem que nos oprimem, e nos ameaçam. A cada dia, novos adversários de todo tipo e de toda ordem acabam surgindo, além de que são imensos na nossa intimidade, na nossa mente, no nosso subconsciente, na nossa consciência, nos sentimentos de culpa que nutrimos, nas culpas que não nos deixam, nos pecados que carregamos, nos estigmas que nos ferem, nas feridas que nos machucam e nos problemas externos, de toda uma vida tumultuada e muitas vezes, distantes de Deus.
Agora, no meio de tantos problemas humanos, o que fazer para encontrar consolo ao nosso coração? - A Palavra de Deus diz que não só agora, mas já desde muito, as aflições humanas chegam diante de Deus, fazendo-o dirigir uma palavra especial ao seu povo. Deus levanta homens, e nos dias de Isaías levantou-o, e deu uma ordem a ele, dizendo-lhes: “Consolai..., Consolai o Meu povo” - É a ordem: “Diz o vosso Deus”. Deus ordena os profetas que ministrem às vidas dos homens e mulheres aflitas, dos jovens sem sentido, das pessoas sem norte, daqueles que estão aí com o coração ferido. Diante deste quadro, o Senhor Deus quer falar ao coração, ao íntimo, ao profundo, ao subconsciente. Ele nos diz: “Quer consolo? Arrependa-se!” Para ser consolado é preciso acertar a vida! Quem quer consolo deve retificar as veredas. Deve rever sua maneira de viver, confessando seus pecados, pois a Bíblia diz: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”. Quem assim faz recebe a graça da consolação. Deus quer nos consolar, mas jamais poderá fazê-lo sem que abandonemos os nossos pecados que são a causa primária e última das nossas dores. Vamos pensar sobre isto.
Deus vos abençoe.
Pr. Isaac Vicente Ribeiro