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Porque Deus permite tanta violência?

Por Administrador | 21/07/2014

Pr. Isaac Ribeiro
Adaptado

Em uma entrevista a TV americana, a filha de Billy Graham, um dos maiores pregadores dos últimos tempos, teve a seguinte pergunta pela apresentadora do programa: “Como é que Deus permite tanta violência”? Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse: “Eu creio que Deus tem estado profundamente triste com o que vem acontecendo em nosso país. Mas a grande verdade é que muitos de nós temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Assim, sendo cavalheiro como Deus é, creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos, com conflitos, tiroteios e massacres em escolas, ataques terroristas, guerras intermináveis, etc. Eu creio que tudo isto é fruto de nossas escolhas equivocadas. Tudo começou quando chegaram a conclusão que era impróprio se fazer oração nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com isto.

Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas. A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos. Logo depois, um “Sábio doutor”, disse que não deveríamos fustigar nossos filhos com a vara, quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima (O filho deste doutor, cometeu suicídio), e nós dissemos: “é um perito nesse assunto, deve saber o que está falando” . E então concordamos com ele.

Em seguida, alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas, não deveria reprimir qualquer aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, bater, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo. Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais, e nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-la. Posteriormente, algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, “está bem”.

Depois alguns dos nossos oficiais eleitos democraticamente, disse que não teria importância alguma o que nós fazemos em nossa privacidade, desde que cumpramos com os nossos deveres. Concordamos com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença, o que uma pessoa faça em particular, desde que o nosso emprego seja mantido e a nossa economia continue equilibrada. Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas e concordamos que isto não faz mal, pois é apenas uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos. A indústria de entretenimento então disse: “Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule a lascívia, drogas e temas satânicos”. E nós dissemos: “Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso à sério mesmo, então que façam isso”.

Agora, nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas, ou seus próprios colegas de classe, ou a si próprios. Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós estamos colhendo exatamente aquilo que semeamos! É triste como as pessoas simplesmente culpam Deus e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o abismo. É triste como cremos em tudo que os jornais e os programas de TVs dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz. É triste como todo o mundo quer as benções de Deus, mas sem o compromisso de crer, pensar e viver segundo o que Ele ensina. “É triste como alguém diz: “Eu creio em Deus”, mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também crê em Deus. Engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados.”.

Caro leitor, o que acabamos de relatar, não acontece apenas entre os americanos, o que Anne Grahan relata, é uma grande verdade que se aplica também ao nosso país, visto que, estamos cometendo os mesmos erros, que eles cometeram. O profeta Jeremias, inspirado por Deus afirma, em Lamentações 3.39: “Por que, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados”. A violência é resultado da posição que o homem tomou em relação a Deus. Contudo, nunca é tarde, para tomar uma nova postura. Podemos recomeçar fazendo o que sugere um grande pensador: “mude o mundo, mudando primeiro você.”

Que Deus nos ajude.

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