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Sonda-me ó Deus

Por Administrador | 30/11/2015

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu interior; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”. (Salmos. 139.23,24).

Faz bem para nossa relação com Deus, olharmos para dentro de nós e termos a coragem de pedir ao Senhor que sonde nosso interior. Sendo assim, sem querer ofender ninguém, e muito menos ser dono da verdade, a ponto de achar que esta ou aquela denominação é melhor do que a outra, mas apenas a luz da Bíblia, permitam - me fazer uma análise global da religiosidade do homem moderno. Somos obrigados admitir que existe um “cristianismo conveniente” nos dias de hoje, que via de regra, anda distante da base do discurso de Cristo. Repito, não estamos aqui falando de denominacionalismo, mas de incoerências resultantes da variedade de opções, comumente oferecidas ao cristão, de que é possível ter para si um “deus” ao seu estilo, e, portanto, uma igreja conveniente e adequada, que lhe ofereça a comodidade de não se submeter aos consertos que dantes o Senhor exigia dos seus seguidores. Já não se faz necessário para muitos, enquadrar-se na Palavra do Deus do salmista, pois há um "deus" que se tornou light e modelável, após ter cansado de tentar enquadrar o seu povo ao seu padrão de vida. Infelizmente, para muitos o Senhor Imutável mudou, tornou-se meio brasileiro, conformista e flexível. Um “deus” cuja maior virtude é fazer o homem feliz e enchê-lo de prosperidade, sem que este precise nascer de novo.

A grande verdade é que o Senhor é como fogo ardente, que dissipa os entulhos e as impurezas que impedem de vivermos em novidade de vida. Soberano e constante, Ele é o mesmo. Ele nunca mudou. A sua palavra continua sendo a bússola segura, para dar norte à vida do homem que deseja chegar ao porto da eternidade. Portanto, não nos deixemos contaminar com esta pobre e infeliz idéia de um deus frouxo, que está interessado apenas no coração, como falam alguns. Aliás, se esta frase retratasse de fato a realidade, já seria uma benção, pois quando o homem consegue entregar seu coração a Deus, é mais do que vencedor, pois é do coração do homem que procede todas saídas da vida. (Provérbios 4.23). Quando o coração é de Deus, torna-se fácil perceber os frutos produzidos por tal coração. Para os comprometidos com Deus, o caminho da Santidade é o único ícone que dá acesso à promessa da eternidade, cumprindo assim a recomendação do Apóstolo Paulo: “Que e o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. (1 Tessalonicenses 5.23). Portanto caro leitor, o verdadeiro cristianismo é aquele cujo crivo é a invariável Palavra de Cristo, e que não negocia nem altera a rota preestabelecida por Jesus, mesmo quando sopram fortes os ventos de doutrinas que tanto nos alertou o apóstolo. Cristão é aquele que está disposto a diminuir e renunciar para que se enquadre no perfil de Cristo, sabendo que, para isto, terá de abrir mão de todas as conflitantes prioridades, convicções egocêntricas e não poucos desejos da carne. Cristão é aquele que, como o salmista, está disposto a ser sondado a todo o momento, por aquele que tem o poder de avaliar qual é a verdadeira intenção do nosso coração. Portanto, permitamos que o todo poderoso faça uma endoscopia espiritual em nosso interior, pois só Ele tem as reais condições de diagnosticar o foco do pecado, e mais do que isto, sabe como elimina-lo pela raiz.

Que Deus nos ajude.

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