”... O cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.
Apocalipse 13. 8.
De certa forma, podemos dizer que Jesus nasceu crucificado. Quando nasce uma criança, nunca pensamos que ela nasceu para morrer, pelo contrário, cremos que ela nasceu para viver. Mas com Jesus foi diferente. Ele é a única pessoa em toda a história que veio ao mundo com o propósito de morrer. A morte e a ressurreição de Jesus foi tão importante, que não é de admirar que os autores dos quatro evangelhos tenham dado tanto espaço a este assunto. Apenas como informação, seria bom ressaltar que Marcos e João, não mencionam o nascimento de Jesus, nem relatam o sermão da montanha por completo. Mas nos quatro evangelhos, encontramos o registro com riqueza de detalhes, da sua morte e sua ressurreição. Após tais considerações, fico a pensar como a vida da humanidade poderia ser diferente, se as pessoas dessem mais atenção ao maior ato de amor da história. É uma Pena que nem todos valorizam isto. Há muitos que se lembram de Jesus apenas em algumas datas do ano, onde se comemora seu nascimento, sua morte e etc. A grande vontade de Deus, é que em todo o tempo estejamos, não apenas lembrando, mas acima de tudo nos esforçando para seguir suas pisadas, ouvir seus conselhos, obedecer a seus ensinamentos, resistir às tentações do mundo. É estranho dizer, mas ninguém deu tanta demonstração de amor como Jesus, e mesmo assim, muitas pessoas dificilmente fala confortavelmente dele em público, tal como em uma sala de aula de uma universidade ou mesmo numa conferência de recursos humanos. Sempre que nele se fala há o receio de que se esteja vinculando-o a uma religião. E isto não é bom, pois todo o sofrimento de Jesus na cruz do calvário tem como objetivo salvar o homem de seus pecados e aproximá-lo do Pai.
Portanto caro leitor, Jesus morreu, mas a morte não pode detê-lo. Pelo contrário, ao terceiro dia ele ressuscitou e está vivo para salvar todos aqueles que creêm no sacrifício da Cruz. O mestre de Nazaré parecia ter uma simplicidade frágil, mas a história demonstra que ele sempre triunfou sobre aqueles que quiseram sepultá-lo. Aliás, o maior favor que fizeram, foi sepultá-lo. Jesus foi uma fagulha que nasceu entre os animais, cresceu numa região desprezada, foi silenciado pela cruz, mas depois de três dias incendiou a raça humana. No entanto, uma coisa deve ser dita. Jesus nunca obriga as pessoas a segui-lo. Ao contrário, ele espera que voluntariamente tomemos a decisão de negar a nós mesmos e segui-lo. É interessante notar que o homem moderno está preocupado em resolver seus problemas externos, mas não os internos. Somos uma espécie única entre milhares de outras espécies na natureza. Por pensar e ter consciência do fim da vida, é comum, colocamos grades nas janelas para nos defender, cintos de segurança nos carros para nos proteger. Contratamos seguro de vida para garantir o futuro de nossos descendentes, mas nos esquecemos de que o mais importante é garantirmos a nossa eternidade com Cristo. Somente Jesus pode nos garantir uma vida eterna segura e feliz. Foi ele mesmo que com todas as letras afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. (João 14.6). Então, se queremos ir ao Pai, vamos entrar pelo caminho. Que neste dia em que o mundo celebra a ressureição de Jesus, façamos uma reflexão sobre sua morte e sua ressureição. Feliz domingo de páscoa.
Deus vos abençoe.