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Presos da esperança.

Por Administrador | 06/04/2016

“Quanto a ti, Sião, por causa do sangue da tua aliança, tirei os teus cativos da cova em que não havia água. Ó presos de esperança voltai à fortaleza; também hoje anuncio que te recompensarei em dobro”. (Zacarias. 9.12)


Há momentos na vida em que nos sentimos escravizados pelas circunstâncias. Sentimo-nos vítimas das situações que nos algemam, que tiram nossa liberdade. Sentimo-nos presos, acorrentados! O texto acima nos relata esta triste experiência de nos sentirmos presos, como se estivéssemos “dentro de uma cova”. A imagem da cova expressa a idéia de um lugar do qual é impossível escapar. A escuridão é insuportável. A certeza da tragédia é inevitável. O incômodo é terrível. A ausência da água mostra a tragédia da sede, que não pode ser dessedentada e reforça a idéia de que não há perspectiva de sobrevivência. É tremendo saber que nosso Deus, em sua onisciência, conhece os que se acham na prisão do sofrimento. O Senhor não está ausente na nossa dor. Seus olhos não estão fechados para as nossas tragédias pessoais. Mas Ele não apenas é Onisciente, é também Onipotente! Ele tem o poder de libertar os prisioneiros. A Libertação é fruto do pacto! "Eu fiz uma aliança com vocês, que foi selada com sangue". (BLH) Aqueles que conhecem a bênção do Pacto e do poder do sangue de Cristo já não se sentem mais prisioneiros: “Estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo”. (Efésios2. 12-13). Os libertos da cova sem água são os presos de esperança! Estes são chamados a voltar para a fortaleza. Fortaleza é uma imagem lindíssima para a segurança. Os prisioneiros da esperança saem da cova sem água para a fortaleza, da angústia para a alegria, da dúvida para a certeza, do medo para a confiança, da guerra para a paz e da morte para a vida.

No momento da dor, quando nos sentimos dentro de uma cova sem água, podemos perder muitas coisas. O sentimento de estar preso pode tirar-nos a luz, mas não tem o poder de nos tirar a esperança de ver o sol. O sofrimento pode nos trazer as lágrimas, mas não tem o poder de nos tirar a esperança de nos alegrarmos. A esperança não pode ser tirada de nós,a menos que a percamos de forma voluntária. Ainda que presos dentro de uma cova sem água, podemos estar presos à esperança. Romanos 5.5 diz: "Ora, a esperança não traz confusão". A esperança não falha porque o nosso Deus é o Deus de esperança. Todos aqueles que entregam suas vidas ao Senhor, desenvolvem algo que vem do próprio Senhor, a “Esperança”. Assim por mais difíceis que sejam as circunstancias, podemos manter a cabeça erguida, sabendo que jamais seremos submetidos àquilo que está além de nossas forças. Portanto caro leitor, o tempo é agora. Deus promete que a libertação e a restituição são no tempo presente. Deus nos chama para sairmos do poço sem água, para entrarmos na fortaleza do seu amor. Deus nos propõe a liberdade, a restauração e a restituição. Saiba que o maior interessado em fazer de você um vencedor é Deus. Justamente por isto, ao concluir esta mensagem, oro a Deus Pai, que lhe abençoe com toda sorte de benções espirituais. Faço minhas as palavras do Apóstolo Paulo, escritas em Romanos 15.13: “Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo”.

Deus vos abençoe.

 

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