“Feliz aquele que teme ao Deus Eterno e vive de acordo com a sua vontade! Se você for assim, ganhará o suficiente para viver, será feliz, e tudo dará certo para você”. (Salmos. 128.1-2.)
Desde sua criação, a felicidade, sempre foi à maior procura do homem. Nascemos, e assim que começamos a entender o processo da vida, começamos a nossa frenética busca pela felicidade. Verdade é que nem sempre da forma correta. Alguns, de uma forma, outros de outra, mas sempre com o objetivo de sermos felizes. Uns, trilhando o caminho do bem, outros o caminho do mal, mas todos tendo como o alvo maior a sua própria realização. Antecipadamente, gostaria de afirmar que não tenho aqui a pretensão de ser dono da verdade, muito menos, possuo a fórmula mágica da felicidade. Tenho sim, um conselho bíblico, dado por Deus, àqueles que acreditam que as sua Santa Palavra, é suficientemente capaz, de nos indicar o caminho, que nos leva de fato, a verdadeira felicidade. Não tenho dúvidas que Deus nos criou para sermos felizes. No entanto, nosso maior erro, reside no fato de acharmos que podemos ser felizes (de verdade), distantes do Criador. A Bíblia nos ensina que Deus é a fonte da verdadeira felicidade. E assim distantes desta fonte, podemos encontrar somente uma “falsa felicidade” concedida pelo mundo, àqueles que vivem segundo os seus ditames. O profeta Jeremias certa feita, inspirado por Deus disse: “O meu povo cometeu dois erros: Eles abandonaram a Mim, o Manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rachadas, que não retêm as águas” (Jeremias 2.13). É no afã de sermos felizes que cometemos o equívoco de buscar felicidade, nos lugares e formas erradas. As águas que bebemos não nos satisfazem; e os caminhos que escolhemos, buscando uma vida plena, nos deixam ainda mais amargos.
Sinceramente, quando falo sobre felicidade, percebo que o que falta em muitos de nós, é a honestidade de reconhecermos que nos vendemos por muito pouco. Acreditamos que qualquer mesquinharia é suficiente para nos satisfazer, e acabamos ainda mais tristes. Como um abismo chama outro abismo, o egocentrismo humano leva o homem ao hedonismo. Hedonismo é uma doutrina filosófica, segundo a qual, o prazer individual e imediato é o supremo bem da vida humana. O melhor símbolo para o hedonismo pós-moderno é o consumismo, que basicamente envolve quatro atitudes: ter, comer, beber e folgar. Erroneamente acreditamos que multiplicando os prazeres, seremos felizes. Que terrível engano! A Água viva, aquela que não nos deixa mais sentir sede, é tão somente a que o Senhor provê. O Pão que alimenta a alma precisa necessariamente vir do céu. “Declarou-lhes Jesus. Eu sou o Pão da vida; aquele que vem a Mim, de modo algum terá fome, e quem crê em Mim jamais terá sede”. (João 6.35). Caro leitor, se queremos a verdadeira felicidade, precisamos compreender a versículo acima. Somente tendo comunhão com o criador e mantenedor da vida, é que encontramos significado para nossa existência. Como disse o salmista: “Feliz aquele que teme ao Deus Eterno e vive de acordo com a sua vontade”. Se você for assim, ganhará o suficiente para viver, será feliz, e tudo dará certo para você. Permita que Jesus Cristo, o Bom Pastor, o faça repousar em pastos verdejantes. Permita que Ele o leve para junto das águas de descanso e refrigere a sua alma. Você nasceu para ser feliz, mas somente vivendo em comunhão com Deus é que a felicidade verdadeira será uma realidade em sua existência. Inútil, portanto, será buscar em outra fonte.
Deus vos abençoe.