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DEVOCIONAL

SÍNDROME DO GAFANHOTO

Por Administrador | 13/05/2014

Pr. Isaac Vicente Ribeiro

“Também vimos ali gigantes, e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos”. Números 13:33

Um dos grandes desafios do homem moderno, é enfrentar suas psicomanias, contraídas principalmente nestas últimas décadas. As doenças emocionais tem alterado projetos de vida de muitos, e infelizmente levado um grande número de pessoas passarem a vida toda na sombra de seus traumas que só lhes prejudicam a viver com qualidade, e de forma vitoriosa. Entre muitos complexos podemos destacar os complexos de inferioridade, de superioridade, de perfeccionismo, de susceptibilidade entre outros. Em função do espaço disponível aqui, comentaremos apenas o primeiro complexo, ou seja, o complexo de inferioridade.

Geralmente as pessoas portadoras desta doença emocional, levam consigo uma imagem negativa em tudo que vão fazer, acabam por desenvolver um sentimento de desvalor, uma perene sensação de incapacidade, que lhes faz sentir menor que todas as outras pessoas. São várias as causas que levam as pessoas a desenvolverem este tipo de complexo, entre elas podemos destacar a pobreza, beleza externa, defeito físico, cultura, altura, etc. Há na Bíblia uma passagem que retrata bem este tipo de problema. Quando o povo de Israel estava para conquistar a terra que Deus havia prometido, Moisés mandou doze homens, para espiarem a terra e naturalmente trazer informações importantes para a conquista. Porém, dez dos doze espias, voltaram com um relatório extremamente negativo. Vejam suas palavras: “Fomos à terra a que nos enviaste e verdadeiramente mana leite e mel e este é o fruto dela. Porém, o povo que habita na terra é poderoso e as cidades mui grandes e fortificadas. Também vimos ali os filhos de Anaque, (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos”. (Nm.. 13. 27,28-33.). Vejam que a concepção de pequenos não eram dos habitantes daquela terra, mais aos seus próprios olhos, diz o texto. Chegaram ao ponto de compará-los a gafanhotos.

No entanto, entre eles haviam dois espias, que servem de exemplo para nós, Josué e Calebe, que diferentes dos demais, enxergaram aquela situação de outra maneira. Vejam suas Palavras: “ E Josué, filho de Num e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra rasgaram as suas vestes e falaram a toda congregação dos filhos de Israel, dizendo: “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssima boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto como pão os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco, não devemos temê-los”. Quem conhece toda a história, sabe que o fato deles não terem acreditado na vitória, atrasou a conquista da terra em quarenta anos, visto que Deus, por causa da incredulidade da maioria, não permitiu que, todos os que possuíam mais de vinte anos, quando saíram do Egito, entrassem na terra prometida, com exceção apenas de Josué e Calebe, que acreditaram, que era plenamente possível conquistar a terra.

Em outras palavras, depois de vagar quarenta anos pelo deserto, os filhos daquela gente, se apropriaram da promessa de Deus, por acreditar que com Deus a sua frente, tudo torna-se possível. Quando a pessoa desenvolve este tipo de complexo, tudo que vai fazer, é visto com muita dificuldade, uma vez que a auto estima destas pessoas é muito baixa, levando as mesmas a desacreditar no seu próprio potencial. Sem sombras de dúvidas, a causa de muitas pessoas terem seus projetos falidos já no seu nascedouro, é justamente por desenvolverem este tipo de comportamento.

Passos Para a Restauração – Diante de tudo isto, o primeiro passo a dar rumo a vitória, é a pessoa reconhecer que é portadora do complexo de inferioridade. Em seguida, o próximo passo é encarar o problema de frente, consciente que é possível vencê-lo. Torna-se necessário também que a pessoa aceite sua responsabilidade em todo este processo, assim como perdoar a todos os que estão envolvidos no problema, visto que é comum tais pessoas, culparem outras pessoas, especialmente a família, por causa da maneira em que fora criado. Por fim, perdoar a si mesmo e acima de tudo pedir ao Espírito Santo para lhe venha dar forças na superação do complexo de inferioridade. Este é o melhor caminho para a vitória. Tente, você não é gafanhoto, e nasceu para vencer.


Deus vos abençoe.

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