Pr. Isaac Vicente Ribeiro
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3.16.
Jamais nessa vida seremos capazes de dimensionar como o Senhor tem nos amado desde a eternidade. Como poderíamos entender isso? Entender que num tempo, quando nem o tempo havia, Ele assim o resolveu, de maneira que até hoje ainda não existem palavras para expressar a magnitude desse Amor? O Próprio Jesus disse que Ele, seu Pai, simplesmente “amou de tal maneira” (João, 3.16a). Lá estava o Altíssimo amando, graciosamente amando e providenciando os laços que nos uniriam a si pelo seu Filho, Cristo Jesus.
Quando nós, filhos e filhas achamos um tempo na agitação da vida para pensar sobre isso, percebemos que esse amor tem nos alcançado por todos os lados. O Senhor nos tem amado unicamente porque estamos em Cristo Jesus; porque Ele interveio na eternidade e supriu definitivamente todas as nossas necessidades espirituais. O sentimento de culpa que, pelo Espírito Santo a nós foi revelado não nos perturba mais, pois o seu amor o levou a cancelar toda e qualquer condenação que sobre nós havia. O pecado que nos conduzia à morte está sob nossos pés, por Cristo Jesus nos agraciou gratuitamente.
O Amor do nosso Pai jamais pode ser afetado, nem mesmo pelas mais extremas mudanças nas condições humanas. Diz o apóstolo Paulo que: “Nem a morte, nem a vida”, nem a ação de seres de outra ordem, “nem os anjos, nem principados, nem poderes”, que são forças presentes em toda criação, poderá nos separar do amor do Pai. Esse Amor está em Cristo Jesus nosso Senhor. Se estivermos a Ele unidos em amor por uma fé viva, seremos mais que vencedores. (Rm. 8.37-39). Isto é tão verdadeiro que, aqueles que Nele estão ligados acabam sendo condicionados, a vencer através deste magnífico amor. Todas as circunstâncias que antes tentavam nos derrotar, tais como tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo e espada, passam perfeitamente a servirem de estímulo para que o resultado final glorifique o nosso Deus.
Nenhum tipo de amor que conhecemos sequer se aproxima do amor divino, nem mesmo o amor de mãe. Assim disse o Senhor: “Acaso poderá uma mãe esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não me esquecerei de ti". (Isaías 49.15). Veja que o profeta usa o mais forte dos argumentos, com relação ao amor na linguagem humana, “o amor de mãe”. Mas nem este pode ser comparado a excelência do amor divino.
Caro leitor, ao falar sobre o grande amor de Deus, nosso principal objetivo, é levá-lo a sentir compelido a retribuir, pelo menos dentro da dimensão humana, esta extraordinária expressão de amor dirigida a todos os homens. Veja que o versículo que acima destacamos que sem sombras de dúvidas é o texto áureo de toda Bíblia Sagrada, está registrada a mais bela das afirmações: “Para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Vamos então, dar graças a Deus eternamente, por nos haver escolhido para sermos amados tão intensamente, e agradecer pela garantia de que jamais haverá nada a nos separar desse amor.
Deus vos abençoe.