Pr. Isaac Vicente Ribeiro
“Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR”. - Salmos. 128.1- 4.
Qualquer instituição, que queira torna-se forte, precisa acima de tudo conscientizar que só vencem aqueles que deixam de lado as vaidades pessoais e trabalham não especificamente para si, mas em função da causa a que se propôs abraçar, sabendo que a utilização de força conjunta é que produz resultados satisfatórios. Neste particular, a família é a primeira e a mais importante de todas as instituições, Sem o equilíbrio da família dificilmente conseguiremos dias melhores. É por esta e outras razões, que cada integrante da família, precisa desempenhar o seu papel em perfeita harmonia com a unidade. Unidade, Significa harmonia de conjunto, que permite uma ação coletiva na busca de um mesmo objetivo.
Creio ser oportuno, fazer uma séria reflexão acerca da unidade dentro da família, para que tudo aquilo que vier as nossas mãos, possamos prosperar e alcançar resultados significativos. Na família, no trabalho, na escola, na Igreja, ou na sociedade de maneira geral, devemos desenvolver a capacidade de trabalho em equipe, especialmente naquelas áreas onde, por natureza, o coletivo precisa sobressair, o individualismo. O melhor a fazer, é avaliarmos o nosso desempenho, dentro do lar. O casal que despreza a harmonia de conjunto, e deixa de cumprir com o seu papel, no contexto do casamento, ou seja, negligencia os parâmetros estabelecidos por Deus para a família, acabam falhando, na edificação do lar, e como conseqüência, aqueles que deveriam estar buscando os mesmos objetivos, e naturalmente reunindo forças na mesma direção, acabam medindo forças entre si, e se vêem cada qual puxando para o lado oposto do outro, comprometendo assim, a saúde da célula máter da sociedade. A Família.
A Bíblia, ensina nos alguns princípios que devem se observados, por aqueles que anelam vencer em família. O apóstolo São Paulo, escreveu em I Coríntios 11.3, a seguinte expressão: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo a cabeça de todo homem, e o homem, a cabeça da mulher, e Deus, a cabeça de Cristo”. Ao ensinar sobre princípios de autoridade, Paulo estabelece aqui o papel de cada integrante da família. Devemos nos submeter à vontade de Jesus, assim como Ele Jesus, se submete ao Pai. A Mulher, deve ser submissa ao seu marido, uma vez que, segundo Paulo, o marido recebeu a prerrogativa do governo da casa. Em outras palavras cabe ao marido desenvolver a liderança do lar, com o constate apoio da esposa, na criação e educação de seus filhos no temor ao Senhor. Isto pode ser melhor compreendido quando lemos em Efésios 6.1- 4: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. É lamentável que muitos pais, tenham perdido a autoridade sobre seus filhos. Grande parte dos jovens de hoje, não conhece limites e já em sua tenra idade, praticam coisas que jamais deveriam, neste período da vida. Não obstante, percebermos o crescente número de mortes prematuras, de pessoas desajustadas, infelizes por não aceitarem os parâmetros estabelecidos por Deus para a família, ou seja, fazem o que bem entendem, e recebem como conseqüência, a recompensa por seus erros cometidos.
Um outro aspecto a ser destacado como elemento fundamental no fortalecimento da unidade dentro lar, é a humildade. Diz alguém que a “humildade é a raiz, a mãe, a ama de leite, o alicerce e o vínculo de todas as outras virtudes”. Sem humildade, torna-se quase utópica, a vivência vitoriosa em família. Ser submisso a uma pessoa arrogante, é na verdade uma das piores tarefas a serem exercidas e na maioria dos casos não funciona. Não seria por esta razão, que cada dia aumenta, o número de divórcios? Creio que devemos lutar para alcançar o padrão divino dentro do casamento. Por fim, precisamos desenvolver a sensibilidade do perdão. Um espírito perdoador, deve ser a marca registrada de todos os integrantes da família. Jesus nos advertiu que no fim dos tempos, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriaria, e na verdade, somente aqueles que estão envolvidos pelo amor de Cristo, é que consegue desenvolver o perdão. Tenho visto muitos casamentos fracassando, justamente pela ausência do perdão, especialmente entre os cônjuges. Há pessoas, que só valorizam aquilo que tem, depois que perdem. O meu conselho, é que a prevenção, e a busca incessante da unidade, sejam nossos maiores desafios. Pensem nisto.
Deus vos abençoe.7moi