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Renunciando tudo por Jesus

Por Administrador | 22/12/2014

Pr. Isaac Vicente Ribeiro

“Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me”. (Mateus 16.24)

O verdadeiro cristianismo só pode ser autêntico, se for baseado na verdadeira renúncia. Mas o que isto significa exatamente? A vida de renúncia é o ato de devolver a Jesus a vida que ele nos concedeu. É entregar o controle, os direitos, o poder, a direção da nossa vida, em suas mãos, para que ele a conduza como quiser. Ë justamente isto, que Jesus quis expressar quando afirmou aos discípulos: “Se quiserem me seguir, terão de renunciar a si mesmo”. Ma porque Jesus exige renúncia, para servimos a Ele? É porque esta entrega total a ele, faz com que o relacionamento entre Deus e o homem, torna-se inviável. Na verdade, quando estudamos a vida de Jesus como homem, ou seja, o período que ele esteve aqui, desenvolvendo seu ministério terreno, compreendemos, que ele nos deu o maior exemplo de renúncia e, portanto possui todos os créditos para exigir renúncia. João registra: “Eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas à vontade daquele que me enviou” (João 6.38). “Eu não procuro a minha própria glória” (8.50). Cristo nunca fez algo da própria vontade. Ele nunca deu um passo, nem disse uma palavra, sem ser instruído pelo Pai. “Eu nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou... porque faço sempre o que lhe agrada”. (8.28-29).

A submissão de Jesus ao Pai é um exemplo de como todos nós deveríamos viver. Você pode dizer: “Mas Jesus era Deus na forma humana”. É verdade, mas é preciso lembrar que a vida de renúncia que Jesus viveu foi como homem e não como Deus. Afinal, Ele veio ao mundo não para viver como Deus, mas como ser humano. Ele viveu a vida do mesmo modo que nós. E, como nós, tinha vontade própria. Ele optou por entregar esta vontade totalmente ao Pai: “Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para reassumi-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho autoridade para entregá-la, e também para reavê-la” (João 10.17-18). Em outras palavras estava dizendo: “Estou optando por dar a minha vida. E não estou fazendo isto porque alguém me disse para fazê-lo. Ninguém está tomando a minha vida de mim. Meu Pai me deu o direito e o privilégio de entregá-la. Ele também deu a opção de passar de mim este cálice e evitar a cruz. Mas escolho fazê-lo, por amor e completa submissão a Ele”.

Caro leitor, nosso Pai celeste deu a todos nós este mesmo direito. O privilégio de escolhermos uma vida de renúncia, ou não. Ninguém é forçado a abrir mão de sua vida para Deus. Nosso Senhor não nos faz sacrificar nossa vontade, devolvendo-lhe nossas vidas. Ele nos oferece livremente uma terra prometida, que mana leite e mel. Mas podemos optar por não entrar neste lugar de plenitude. A verdade é que podemos ter tanto de Cristo quanto quisermos. Podemos nos aprofundar Nele ou não. É claro que toda escolha tem suas conseqüências. Existem muitas pessoas que acham difícil submeter-se a Cristo. Todavia, acabam se colocando debaixo de um jugo bem mais pesado, e conseqüentemente, se tornam vítimas daquele que veio para matar, roubar e destruir. (João 10.10). O que dizer de uma pessoa que entra pelo caminho das drogas, do alcoolismo, da prostituição e outras mazelas da época. Será mais difícil, abrir mão destes prazeres efêmeros, que só servem para nos destruir, do que nos submeter a Jesus? Lembremo-nos que ao contrário de Satanás, Jesus veio para nos dar vida e vida com abundância. Portanto, renunciar a nós mesmos, em detrimento de Jesus, só nos faz bem. Esta é a melhor escolha que alguém pode fazer na vida. Que neste natal você possa refletir sobre sua vida. Renuncie todo o mundo de pecado e deixa Jesus nascer em seu coração.

Feliz natal.

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